quarta-feira, 24 de outubro de 2012

5º ano da Escola Municipal Padre Martinho Stein recebe palestra de Educação Fiscal


No dia 11/10/2012, às 09h30min, os alunos da Professora Marili, do 5º ano da Escola Municipal Pe. Martinho Stein,  receberam uma Palestra da Educação Fiscal através do Agente da Receita Federal e integrante da Comissão de Educação Fiscal do Município de Timbó, o Senhor Inácio Fiamoncini, que iniciou com uma reflexão sobre o exercício da cidadania por cada um de nós, destacando que precisamos ser conscientes dos nossos direitos e obrigações.

Ressaltou ainda que nós temos que seguir normas de conduta e, desde crianças, precisamos entender sobre nossos limites, “o que posso fazer e o que não devo fazer para prejudicar alguém que é igual a mim”, ressaltou Inácio, dando ênfase também para a questão do meio ambiente, a preservação dos recursos naturais, sobretudo a água e tudo que a natureza nos oferece para garantir a sobrevivência das futuras gerações. 

Por fim, Inácio frisou que “Nossas atitudes revelam quem somos. Devemos observar e pensar antes de realizar alguma atitude que possa prejudicar alguém”.
 

 

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quanto o Dia das Crianças custa em impostos?


Um levantamento da auditoria e consultoria BDO Brazil demonstrou que os impostos representam a maior parte do valor gasto nos presentes do Dia das Crianças.

A empresa pesquisou nove itens que comumente são dados de presente na data, de celulares até bicho de pelúcia, e apontou que a carga tributária sobre esses produtos pode superar os 77%.

Veja abaixo o percentual de impostos cobrado em cada item, segundo a BDO Brazil:

Videogame - 77,25%
Aparelho de MP4 – 52,25%
Patins – 47,25%
Bola de Futebol – 47,25%
Celular - 42,25%
Bicicleta - 37,25%
Ursinho de Pelúcia - 31,25%
Brinquedos em geral - 31,25%
Tênis em geral - 27,25%
Veja mais em: http://exame.abril.com.br/economia
Informações extraídas de Postagem de Lílian Sobral em:
 
 



terça-feira, 16 de outubro de 2012

Educação fiscal pode mobilizar a sociedade


Reforma tributária para modernizar a administração tributária e corrigir as distorções existentes, além de maior participação popular nas decisões sobre os gastos públicos. É o que defende o auditor da Receita Federal do Brasil, Eugênio Gonçalves, que hoje exerce o cargo de gerente do Programa Nacional de Educação Fiscal (Pnef).

Eugênio, que é servidor público há 31 anos, defende as ações de educação fiscal como parte de uma mobilização popular no Brasil. Pela ampliação da democracia, e diz que o engajamento das pessoas fortalece a cidadania. Admite que o tema educação fiscal é polêmico e pouco acessível à sociedade. “Por isso mesmo”, diz ele, “a importância de estruturar um programa nacional, para debater esse tema”.

Eugênio acredita que a sociedade brasileira está em evolução e que há enormes demandas relacionadas à consolidação da cidadania, ainda pouco exercida. “Estamos completando 23 anos de democracia, e este é o período mais longo de democracia em toda a história do Brasil, o que, convenhamos, é muito pouco. Temos outra característica: nosso país é muito desigual, e agora começamos a entrar no clube dos ricos”, diz ele.

Acrescenta que já estamos no G-20, mas ainda temos déficits de cidadania impressionantes e desigualdades sociais muito grandes.

Por isso, entende ele que é essencial a ação estatal. “O Estado é necessário para poder exercer essas atribuições, essas funções constitucionais... Precisa arrecadar tributo. Então o tributo é necessário. Eu sei que as pessoas têm dificuldade de pagar tributo, mas é preciso entender a função social do tributo, o que só é possível quando ele é bem aplicado”, resume o coordenador do PNEF.

Um dos critérios para marcar o avanço da cidadania está na busca pela transparência das informações. Eugênio Gonçalves considera positivo o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, editada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em 2000, bem como da Lei Complementar 131, editada há dois anos e que alterou a Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo hoje conhecida como Lei da Transparência Pública.

Ele lembrou, a propósito, que no dia 19 de novembro a presidente Dilma sancionou a Lei Geral de Acesso à Informação. Eugênio considera que essas leis, no seu conjunto, trazem um instrumento importantíssimo para a cidadania, porque determinam que as informações estejam disponibilizadas em portais de transparência. Assim, não há administrador público, seja prefeito, governador, ou presidente da República, que possa negar informações à sociedade. Todas as informações, exceto, evidentemente, as que são de segurança nacional, devem estar disponíveis em portais de transparência pública.


‘População não está qualificada’

Mas ter acesso à informação não é tudo, admite ele, ressaltando que é preciso saber analisar a informação.

A população acessa a informação, mas não sabe avaliá-la, pois não está qualificada para isso”¸ afirma o auditor da Receita. E acrescenta: “daí a importância de programas como educação fiscal, porque na medida em que a população passa a saber utilizar aquela informação, ela se transforma num instrumento poderosíssimo.

Os portais de transparências, os sites públicos, têm o orçamento todo aberto, têm a execução orçamentária disponível para ser acompanhada. É um bom instrumento de controle social, se bem utilizado”.

Dentro desta realidade de mobilização social, segundo ele, é que ganha importância a educação fiscal. Acrescentou que o programa está alcançando 38 municípios no Pará, de modo que a tendência é se alastrar. “E o que é mais importante: com a informação, as pessoas terão conhecimento do que foi e do que não foi feito. Assim elas entenderão que não é difícil fiscalizar”.

Um exemplo simples é o que diz respeito aos recursos que são repassados pela União sem que haja uma obrigação legal, os chamados recursos voluntários. Se uma entidade qualquer recebe recursos federais, esse repasse está detalhado no Portal da Transparência do governo federal. “Qualquer cidadão pode pegar essa planilha e pedir ao gestor daquela instituição a prestação de contas do convênio”, destacou o auditor da Receita.

Uma das recomendações mais comuns que os especialistas fazem na educação fiscal, segundo ele, são ações práticas. Por exemplo? “Acompanhe seu vereador, vá à Câmara e verifique como estão as votações, o que eles estão votando, se estão votando. Acompanhe o ciclo orçamentário, porque existem datas limites para envio da proposta orçamentária à Câmara pelo Executivo e aprovação do orçamento pela Câmara.

Então, nesse período, seria importante que o voluntariado das cidades enchesse o plenário da Câmara e verificasse as matérias que os vereadores estão votando, qual a proposta que o Executivo enviou, no que aquela proposta vai ao encontro das necessidades das prioridades da população.

Autoria da Notícia: Diário do Pará (08/01/2012) http://diariodopara.diarioonline.com.br
Extraído de: http://www.diariodopara.com.br/N-149090-EDUCACAO+FISCAL+PODE+MOBILIZAR+A+SOCIEDADE.html
 
Foto do Dr. Eugênio Celso Gonçalves, Gerente Nacional do PNEF,
durante participação no Seminário de Educação Fiscal realizado em Timbó,
no dia 16 de setembro de 2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

OPERAÇÃO BRINQUEDO PERIGOSO: Receita Federal, Inmetro e órgãos de segurança deflagram operação de combate a brinquedos irregulares


A Receita Federal, o Inmetro e órgãos de Segurança Pública realizaram no dia 09/10, em vários estados do País, a Operação Brinquedo Perigoso com o objetivo de fiscalizar diversos estabelecimentos com suspeita de comercialização de brinquedos sem o certificado de qualidade Inmetro e de mercadorias estrangeiras que ingressaram de forma irregular, configurando suspeita da prática dos crimes de contrabando e descaminho, sonegação fiscal e pirataria.

O objetivo principal da operação é retirar de circulação brinquedos que podem causar danos à saúde da população, especialmente na semana em que se comemora o dia da criança, período em que tradicionalmente há grande aumento de compras de brinquedos.

Outro objetivo da operação é a conscientização da população para a importância de se adquirir produtos que sejam importados regularmente e que atendam às normas técnicas.

A operação está sendo realizada tendo como base o convênio celebrado em abril deste ano entre a Receita Federal e o Inmetro, que tem por objetivo coibir práticas ilícitas de importação que não estejam em conformidade com as exigências decorrentes de regulamentação técnica emitida pelo Inmetro, especialmente no tocante à qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor.

A operação conta com a participação de 427 servidores, sendo 237 da Receita Federal, 56 do Inmetro e 134 policiais de Órgãos de Segurança Pública, como: Brigada Militar, Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil, que atuarão em seis Estados da Federação: Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

As mercadorias apreendidas serão levadas aos depósitos da Receita Federal ou do Inmetro. Em momento posterior, os contribuintes terão a oportunidade de apresentar a documentação fiscal comprobatória da regular importação das mercadorias estrangeiras por eles comercializadas. Todavia, brinquedos sem a devida certificação do Inmetro serão apreendidos e encaminhados para destruição. Confirmado o ilícito tributário, aplicar-se-á a pena de perdimento e será elaborada representação fiscal para fins penais em nome dos responsáveis, a ser encaminhada ao Ministério Público Federal.

 
Fonte: Site da Receita Federal do Brasil, notícia veiculada em 09/10/2012