ITAJAÍ - A alfândega da Receita Federal em Itajaí registrou
ontem a primeira apreensão de produtos pirateados do ano no complexo portuário.
Ao todo, 15 toneladas de roupas, calçados e acessórios foram encontrados em um
contêiner que chegou da China, no início de 2013. A mercadoria imita produtos de marcas como Tommy
Hilfiger, Louis Vuitton, Lacoste, Ralph Lauren, Gucci, Mont Blanc, Adidas e
Nike, e está avaliada em R$ 1,5 milhão. A empresa responsável pelos produtos é
de Itajaí e responderá processo pela importação ilegal.
As mercadorias — basicamente camisas,
bermudas, malas, carteiras e tênis — vieram da China e foram apreendidos
em Itajaí. A falsa declaração de conteúdo foi percebida pela equipe de
conferência da Receita Federal. Já haviam sido apuradas irregularidades em
outros embarques do mesmo importador.
A carga chegou ao Porto de Itajaí no
início do ano, mas foi aberta pela Receita em abril. A fiscalização aguardou os
90 dias de prazo que a empresa tinha para emitir a declaração de importação,
mas o documento não foi feito pela importadora. O registro de transporte da
carga, feito na China, informava que o contêiner estava carregado com bolsas.
A empresa, que não teve o nome divulgado, já vinha sendo monitorada através do sistema de análise de risco da Receita. No ano passado, o mesmo importador teve uma carga de produtos falsificados e contrafeitos interceptada em Itajaí e foi autuado. O processo corre na Justiça.
Desta vez, não foi possível identificar quem adquiriu a carga importada no Brasil, já que não houve declaração de importação. A Receita continua investigando o caso para tentar descobrir onde a mercadoria seria vendida.
A empresa, que não teve o nome divulgado, já vinha sendo monitorada através do sistema de análise de risco da Receita. No ano passado, o mesmo importador teve uma carga de produtos falsificados e contrafeitos interceptada em Itajaí e foi autuado. O processo corre na Justiça.
Desta vez, não foi possível identificar quem adquiriu a carga importada no Brasil, já que não houve declaração de importação. A Receita continua investigando o caso para tentar descobrir onde a mercadoria seria vendida.
Em 2012, cinco apreensões de produtos falsificados foram feitas no Complexo Portuário do Itajaí-Açu. Foi também a Receita Federal de Itajaí a responsável pela maior interceptação de produtos piratas já feita no Brasil, em dezembro de
Desde essa grande apreensão, as
importações ilegais começaram a aparecer em menor volume, o que pode indicar
uma tendência de repartir as cargas para dificultar a fiscalização.
Toda a mercadoria apreendida no porto será encaminhada para destruição.
Toda a mercadoria apreendida no porto será encaminhada para destruição.
DAGMARA SPAUTZ (economia@santa.com.br)
Notícia
extraída de: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,180,4107542,21783,
em 16/04/2013
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