terça-feira, 28 de maio de 2013

Respeito ao Contribuinte, ao menos num só dia

Por ocasião do Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte, celebrado em 25 de maio, o SINDAFISCO - Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais de Rondônia, emitiu uma mensagem à sociedade que leva a algumas reflexões.

Vale a pena ler e pensar sobre o assunto. Leia abaixo.


Respeito ao Contribuinte, ao menos num só dia

Viveríamos em um país bem melhor para todos...

Se em um dia - ao menos num só dia - todos os empresários fornecessem espontaneamente a nota fiscal aos consumidores;

Se em um dia - ao menos num dia -  todos os cidadãos exigissem nota fiscal dos empresários para não permitir a sonegação;

Se em um dia - ao menos num dia -  o recurso público não fosse utilizado para pagar obra superfaturada ou inexistente;

Se em um dia - ao menos num dia -  não fosse homologada licitação fraudulenta;

Se em um dia - ao menos num dia -  não houvesse funcionário “fantasma” na folha de pagamento da administração pública;

Se em um dia - ao menos num dia -  nenhum incauto, pobre e marginalizado fosse usado como “laranja” por gatunos da coisa pública;

Se em um dia - ao menos num dia -  o imposto pago com suor do trabalho do contribuinte brasileiro não fosse despejado no esgoto fétido da sonegação e da corrupção;

Se em um dia - ao menos num dia -  nenhum funcionário público aceitasse, pedisse ou exigisse propina de quem quer que fosse;

Se em um dia - ao menos num dia -  cada centavo pago pelo cidadão fosse integralmente recolhido aos cofres públicos, em vez de apropriado por sonegadores, travestidos de empresários;

Se em um dia - ao menos num dia -  cada centavo recolhido aos cofres públicos fosse aplicado honestamente pelos governantes.

Se em um só dia ocorresse um absoluto respeito ao contribuinte... Ao menos um dia.  

segunda-feira, 27 de maio de 2013

25 DE MAIO - Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte

Com a Lei n.º 12.325 / 2010, foi escolhido o dia 25 de maio para comemorar o Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte.

A data foi criada com o intuito de promover ações de conscientização e cidadania que mobilizem toda a sociedade e os poderes públicos para a reflexão sobre a importância do contribuinte.

Nesta data, é importante compreender que, se de um lado, para manter a integridade do sistema tributário, devem as Administrações Tributárias fornecer aos contribuintes a oportunidade de compreender e cumprir com suas obrigações tributárias de maneira transparente e eficiente, de outro lado é importante ressaltar que os tributos recolhidos constituem um importante instrumento de financiamento das políticas públicas voltadas para o bem comum, a fim de reduzir as desigualdades sociais e construir uma sociedade mais justa para todos.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Programa Brasil Transparente

A cobrança por mais transparência tem crescido no Brasil em ritmo acelerado nos últimos anos. A promoção da transparência e do acesso à informação é considerada medida indispensável para o fortalecimento da democracia e para a melhoria da gestão pública.

A transparência e o acesso à informação estão previstos como direito do cidadão e dever do Estado na nossa Constituição Federal e em diversos normativos, como a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar nº 101/00), a Lei da Transparência (Lei Complementar nº 131/09), e, mais recentemente, a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11).

De cumprimento obrigatório para todos os entes governamentais, essas Leis produzem grandes impactos na gestão pública e exigem, para sua efetiva implementação, a adoção de uma série de medidas. 





segunda-feira, 20 de maio de 2013

Conheça a LAI – Lei de Acesso à Informação



A Lei de Acesso à Informação assegurou o direito ao acesso às informações públicas.


FAÇA VALER O SEU DIREITO. Conheça melhor a lei de Acesso à Informação – LAI em: www.acessoainformacao.gov.br







CGU debate avanços do primeiro ano da Lei de Acesso, desafios futuros e impactos no Executivo Federal


Seminário de comemoração de um ano da LAI contou com dois painéis de debates. Evento reuniu mais de 500 participantes na última quinta-feira (16), em Brasília.



A Controladoria-Geral da União (CGU) realizou, na tarde da última quinta-feira (16/05), como parte do “Seminário de 1 ano da Lei de Acesso à Informação”, um painel sobre a visão da sociedade civil acerca dos avanços da LAI e os desafios para o futuro.



A mesa de debates foi composta por Fernando Rodrigues, jornalista do Grupo Folha/UOL; Caio Magri, secretário-executivo do Instituto Ethos; Daniela Bezerra, representante da organização Transparência Hacker; e teve como moderador o servidor Hamilton Cruz, diretor da Secretaria de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas (SPCI).

Em sua palestra sobre o jornalismo e a LAI, Rodrigues destacou a importância da Lei para a democracia brasileira, mas apontou algumas dificuldades que a imprensa tem encontrado para obter acesso a informações públicas, principalmente no âmbito estadual e municipal. Entre as críticas, ele observou que, nessas instâncias de governo, há carência de estrutura técnica e operacional para receber os pedidos dos cidadãos e, até mesmo, ausência de canais para recorrer de eventuais negativas ou falta de atendimento.

Fernando também cobrou do governo uma divulgação mais ampla da LAI. “Isso é importante para que ela não seja usada apenas por um nicho da sociedade, mas sim por cidadãos comuns, para a melhoria da gestão pública em suas localidades”, afirmou.

Já Magri, antes de analisar o uso da LAI pelas pessoas jurídicas, destacou que, com a criação da CGU, há 10 anos, e o advento da Lei de Acesso, o país deu passos significativos na criação de mecanismos de combate à corrupção e de controle social.

Ele observou que, mais do que empresas, a Lei tem sido muito utilizada por movimentos sociais. No entanto, Caio observou que ainda há problemas no cumprimento dos prazos estabelecidos na legislação. Isso ocorre, segundo ele, porque alguns órgãos dão graus de importância diferentes, de acordo com o tipo de solicitante. O resultado é que organizações da sociedade civil têm sido acionadas para pedir informações em nome de cidadãos. “A Lei de Acesso não pode ser um instrumento de coerção, constrangimento ou ameaça a qualquer cidadão”, disse.

Na sua apresentação, Daniela Bezerra mostrou trabalhos desenvolvidos pela Transparência Hacker a partir de informações públicas. Ela destacou, porém, que, dos pedidos realizados via LAI para esse fim, ainda existe uma grande resistência dos órgãos em fornecer os dados em formato aberto. Daniela ressaltou que a Lei veio para ajudar a entender o que acontece dentro do poder público. “É uma mudança de paradigma. A partir do momento que a sociedade tem acesso à informação, não é mais uma questão só de governo, pois surge o questionamento de qual providência iremos tomar a partir da abertura daquele dado”, considerou. 

Por fim, na avaliação do representante da CGU, o painel foi muito positivo. “Conseguimos ter visões diferentes de grupos de ‘pressão’ importantes da sociedade”, disse Hamilton Cruz. Ele defendeu que alguns dos problemas apresentados pelos palestrantes já foram detectados pela Controladoria e que providências foram adotadas para corrigi-los, como, por exemplo, a criação do Programa Brasil Transparente, para auxiliar estados e municípios na implementação da LAI, e que prevê, entre várias ações, a promoção de campanhas de disseminação da Lei de Acesso junto à população.

Para as outras críticas, Cruz lembrou que a CGU, como sempre o faz, irá manter diálogo permanente com todos os setores da sociedade, tais como os representados no painel de debates, a fim de buscar soluções conjuntas.


Impactos no Executivo Federal

O segundo painel do seminário, também realizado na tarde de quinta-feira, abordou os impactos da LAI no Poder Executivo Federal, destacando casos práticos, como a divulgação dos votos que definem a taxa básica de juros na economia brasileira, algo que era guardado a sete chaves antes da nova legislação. Para o ouvidor do Banco Central, Hélio Ferreira, um dos cinco palestrantes do painel, a LAI representa o empoderamento da sociedade e veio para ficar.

Já o ouvidor-geral do Ministério da Fazenda, Carlos Augusto Araújo, ressaltou que a implementação da LAI deu certo porque foi fruto de uma ação coletiva e de uma ampla cooperação entre órgãos públicos a fim de atender uma cobrança da sociedade por mais transparência.

Entre os procedimentos da Pasta que foram alterados com a nova legislação, Araújo citou a publicação de pareceres da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a liberação do acesso a documentos de provas de concursos públicos.

Para a diretora de Programas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Chaves, além de estabelecer um canal para a participação social na gestão pública, a LAI ajudou a fortalecer a gestão da informação – aumentando a eficiência na organização e registro das informações produzidas e estimulando o acompanhamento da atuação do governo – e foi um estímulo à qualidade dos serviços e políticas públicas.

O coordenador-geral de Documentação Diplomática do Ministério das Relações Exteriores, ministro João Pedro Costa, garantiu que, ao contrário de informações veiculadas na imprensa, a implementação da LAI não encontra resistência no Itamaraty, que, desde a entrada em vigor da lei, reduziu o número de informações classificadas como sigilosas.

A coordenadora da Ouvidoria-Geral da União, Érica Ribeiro, encerrou o painel com uma exposição sobre o papel do órgão – que integra a estrutura da Controladoria-Geral da União (CGU) – em relação à LAI, apoiando as ouvidorias públicas do governo federal e auxiliando o ministro-chefe da CGU na análise dos recursos encaminhados à Pasta.

Assessoria de Comunicação Social




Fonte: Controladoria Geral da União - http://www.cgu.gov.br/





sexta-feira, 17 de maio de 2013

1 ANO DE LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO




A Lei de Acesso à Informação (LAI) completou 1 ano no dia 16 de maio de 2013.
 
Esta lei regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas, sendo aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
 
Consulte a íntegra da Lei nº 12.527 no site do Planalto, em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm

LEI DE ACESSO COMEMORA UM ANO SEM ADESÃO DA MAIORIA DE ESTADOS E MUNICÍPIOS

Em evento organizado pelo governo federal nesta quinta-feira (16 de maio de 2013) para festejar um ano da Lei de Acesso à Informação, os dados apresentados mostram que a norma ainda está distante de ser uma celebração da transparência em todo o país, como a presidente Dilma Rousseff afirmou ao sancioná-la.

Levantamento da CGU (Controladoria Geral da União) revela que a lei foi regulamentada em apenas 12 Estados. São eles: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O Estado paulista aparece como o que mais recebeu pedidos. Foram 18 mil pedidos ou 21% dos pedidos feitos aos Estados do país

Em relação aos municípios, a regulamentação aconteceu somente em 8% das cidades com população superior a 100 mil habitantes.

De acordo com o levantamento, 17% das capitais não regulamentaram a lei.

"Depois de um ano de monitoramento da lei no governo federal vamos voltar nossas vistas para ajudar os municípios, já que não temos atribuição legal para interferir", afirmou o Controlador-Geral da União, Jorge Hage.

O ministro elogiou o comportamento do governo federal no cumprimento da lei acesso.

Segundo a CGU, o Executivo recebeu 87,1 mil pedidos. Desses, segundo o estudo, 78% tiveram o acesso à informação concedido.

Outros quase 22% foram negados, não respondidos ou tiveram problemas como a informação inexistente. As negativas mais comuns são relacionadas a informações sobre "dados pessoais".

Questionado pela Folha se as recusas do Executivo seriam derrotas da lei, Hagi definiu-as como "dificuldades naturais". "Trata-se de mudar uma cultura de quinhentos e poucos anos".

"Fazendo um esforço de isenção, como cidadão e não como ministro responsável pela implementação da lei no governo federal, [afirmo que] conseguimos muito", disse.

"É claro que ainda existe resistência em relação a documentos da ditadura militar", admitiu Hagi, comentando os papéis do período descobertos pela Folha em nove ministérios, que foram negados pela Lei de Acesso.

Após a publicação de reportagem sobre a existência dos documentos, o governo determinou o envio dos mesmos papéis para o Arquivo Nacional, em Brasília.

Segundo ele, o depoimento do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra semana passada na Comissão da Verdade é um exemplo de como ainda existem setores na sociedade resistentes a transparência. "Mas o ministério da Defesa tem, repetidas vezes, reformado decisões negadas em instâncias inferiores", disse.

ARQUIVOS

Para o ministro, é preciso "melhorar a gestão da documentação e do sistema de arquivamento [para] facilitar a recuperação da informação"-- no caso de informes produzidos há mais de 20 anos.

Os órgãos federais com mais pedidos foram a Susep (Superintendência de Seguros Privados) e o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

Nos pedidos ao executivo, 60% deles foram realizados por pessoas com ensino superior. Somente 5% dos pedidos foram feitos por pessoas com o ensino fundamental. Não é obrigatório responder o grau de escolaridade para requisitar dados através da lei de acesso.

 

Reportagem de MATHEUS LEITÃO, DE BRASÍLIA

 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Receita Federal adere ao protocolo de intenções da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro - ENCCLA

O Secretário da RFB, Carlos Alberto Freitas Barreto, assinou em 7 de maio de 2013 a adesão da Secretaria da Receita Federal do Brasil ao protocolo de intenções da X Reunião Plenária da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro – ENCCLA. O ato formal, que ocorreu no gabinete da RFB, foi presenciado pelo Secretário Nacional de Justiça, Paulo Abraão Pires Junior, representando o Ministro da Justiça.

Segundo Barreto, a RFB reforça com esta adesão seu compromisso com a ENCCLA, mecanismo que tem gerado relevantes resultados para a sociedade brasileira, endossando o modelo de articulação inaugurado pela Estratégia e fortalecendo a percepção de que o enfrentamento à criminalidade deve passar pela ação organizada do Estado. Reafirma também o comprometimento com as deliberações da ENCCLA, que refletem o empenho de seus componentes em criar, no âmbito da sociedade brasileira, um sistema cada vez mais forte e efetivo de prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.


Por sua vez, Paulo Abraão agradeceu a renovação de esforços simbolizada por aquele ato, em que a RFB demonstra o seu empenho e firme determinação de continuar engajada nessa luta contra a corrupção e a lavagem de dinheiro, práticas criminosas altamente lesivas para toda a sociedade brasileira.

Além da RFB, aderiram ao protocolo de intenções da ENCCLA o Ministério da Justiça, o Banco Central do Brasil, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Conselho Nacional de Justiça, a Controladoria Geral da União, o Gabinete de Segurança Institucional, o Ministério da Defesa, a Secretaria Nacional de Justiça, o Ministério da Previdência Social, o Ministério Público do Estado da Paraíba, o Conselho Nacional de Procuradores Gerais, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, a Procuradoria Geral da República e a Procuradoria Geral da União.

A ENCCLA foi criada em 2003, por iniciativa do Ministério da Justiça, como forma de contribuir para o combate sistemático à lavagem de dinheiro no País. Consiste na articulação de órgãos dos três poderes da República, Ministérios Públicos e da sociedade civil que atuam, direta ou indiretamente, na prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.

Nos dias
26 a 30 de novembro de 2012 foi realizada a 10ª Reunião Plenária da ENCCLA, no município do Conde, no Estado da Paraíba, com o objetivo de avaliar o trabalho realizado ao longo do ano de 2012 e deliberar sobre as ações a serem realizadas em 2013. Foram definidas para o ano em curso 13 ações, quatro recomendações e duas declarações, as quais podem ser encontradas no portal da ENCCLA na Internet.

Notícia extraída de: http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2013/05/08/2013_05_08_14_12_09_200104650.html, em 09/05/2013